Bothrops Jararaca

Componentes:

Clériston;

Marco Aurélio;

Maria Lúcia;

Edlândia;

Lays.

RÉPTEIS – SERPENTES

BOTHROPS JARARACA

A Bothrops Jararaca é uma espécie endêmica da Mata Atlântica, pertencente ao reino animalia, do filo dos Chordata, da classe dos Reptilia, da ordem Squamata, da sub-ordem das Serpentes, da família Viperidae, do gênero Bothrops.

Essas espécies são responsáveis por grande parte dos acidentes ofídicos devido à proximidade do seu habitat as zonas urbanas e a invasão do homem ao seu meio. Essa invasão se dá pela necessidade do homem em utilizar os recursos disponíveis na mata, e em conseqüência o uso do solo para o plantio e pastagens. Essa prática ocorre desde muito tempo, para a formação das cidades, áreas industriais e cultiváveis. As espécies silvestres apresentam uma grande importância no controle ecológico, onde preda animais que são considerados pragas para o homem. Essa espécie trás muitos benefícios para o homem, pois na peçonha contém toxinas que são úteis para remediar a hipertensão e para produzir medicamentos anti-trombóticos. A ação dessas toxinas são capazes de clivar o fibrogênio do sangue e até mesmo dissolver coágulos já estabelecidos.

A ação do homem sobre o ambiente tem modificado consideravelmente para o aquecimento global. Com o aumento do CO₂ as espécies têm sofrido mudanças ocorrendo um aumento no seu metabolismo, decorrente a natureza equitotérmica, que possibilita maior atividade com o calor. As plantas também sofrem aumento no metabolismo respondendo a fatores bióticos e abióticos, o que é considerado como um fator positivo, pois a maioria das plantas aumenta o seu crescimento. Tudo isso influencia nas atividades de caça, forageio, reprodução e no comportamento de defesa do território dessa espécie.

O comportamento das plantas com o aumento do CO₂, afeta o  processo de fotossíntese. Entre os efeitos podemos citar o aumento da atividade da Rubisco, a redução da abertura estomática e a alteração da respiração. Como conseqüência ocorre alterações no balanço de água e carbono nas plantas e com isto há impacto sobre o crescimento, partição de recursos e síntese de compostos de defesa. Em alguns casos pode ocorrer um fenômeno chamado de aclimatação, que é caracterizado por redução da capacidade fotossintética da planta para responder ao incremento do CO₂ atmosférico. Acredita-se que aclimatação seja modulada pelos níveis foliares de açúcares, fenômenos mediados por sinais hormonais das raízes.

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